O valor do empresariado

É muito triste encontrar estampado nas páginas dos jornais de Guarulhos, o fechamento de mais uma fábrica na cidade. O assunto nos causa um grande desconforto, principalmente por este fábrica ter em seu quadro diretivo, pessoas que participam ativamente da vida empresarial da cidade, doando horas cívicas em benefício do coletivo, reforçando o conceito e a necessidade do associativismo.

Não pensem os leitores que este é um caso isolado, único de empresa que está em dificuldade na nossa cidade. Não pensem também que os diretores das mais variadas entidades empresariais que mantém tarefas nas associações de classe na condição de voluntários, estão numa situação que poderia se dizer "excelência empresarial". Temos exemplos dos mais diversos. Entretanto, não nos cabe nominar um ou outro caso, nem tampouco discorrer o motivo pelo qual as empresas fecham.

Mas, não poderia me furtar de traçar um paralelo com o que acontece em nosso país neste momento, sob o comando do presidente, do qual tenho por alta conta a postura de um grande sindicalista. Tiro o chapéu para ele sob esse aspecto e em relação ao seu passado. É só.

Procurando ser econômico na alusão ao chefe da nação, suas agruras e demais rompantes empresariais, está a atual postura em criar ministérios com o propósito de gerar empregos aos seus companheiros que estão desempregados.

É uma situação muito cômoda para quem nunca empreendeu e não sabe o quanto é complicado manter uma empresa, pagar seus funcionário em dia e ainda disputar mercado, e ainda lançar novos produtos, e ainda pagar impostos, e ainda participar ativamente do associativismo, e ainda fazer as funções do estado, praticando ações de responsabilidade social, e ainda....

Enfim, empresas fecham, isso não é muito normal numa política que beneficie quem gera emprego. Desta forma, conforme sinaliza a prática do atual governo, ele não está muito preocupado com quem gera emprego, até porque, ele conhece a fórmula para fazer isso.

Pena que não é com o próprio dinheiro.