terça-feira, 4 de setembro de 2007

O “P” da discórdia

Em um lugar chamado parlamento, os representantes do povo, frutos do último pleito, estão discutindo o destino da palavra P da famigerada CPMF. Afinal. P de provisória ou de permanente?

Quando criança, tínhamos a mania de falarmos a tal da língua do P. Era um tal de pvapmos pbrinpca pde pbopla. Parecia coisa de louco, mas logo, logo, nos acostumávamos. Os tempos são outros mas o P ainda enlouquece as pessoas.

Afinal, é P de quê?

Bom, neste ponto, um colega advogado tinha mania de dizer que a justiça é só para os P’s: peões, pederastas, prostitutas, palhaços (no sentido figurado), pobres e outros P’s que não me atrevo a pronunciar. Como dizem na TV, não neste horário.

Na música Haiti de Caetano Veloso (Circuladô de Fulô), há uma frase em que ele diz: “pobres são como podres. E você sabe como se trata os pretos”, encontramos também o uso do P.

Como não podia deixar de ser. Lá no planalto estão decidindo o que fazer com o P da CPMF. É plenamente plausível que o povo, parte prejudicada pelos projetos postos pelos parlamentares, postulem a nâo permanência deste profano imposto.
E ponto.

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