terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Enquanto pró-ativo, sepultei o Joãozinho

Durante muito tempo contava a história do Joãozinho para decrever os aspectos relativos à pró-atividade, algo muito importante nos dias de hoje, principalmente para os que querem manter-se no emprego.
A partir dessa publicação, acabei de fazer um verdadeiro "joãocídio", ou seja, um assassinato do Joãozinho.
Acontece que uma colaboradora da empresa "ousou" em me dar um outro exemplo de pró-atividade, mais atual e - digamos - inusitado e bem próximo da realidade. Afinal, concordemos, histórias de Joãozinho servem mais como piada do que como fábulas.
Bem, pedi a ela que ligasse para a secretária de uma empresa, confirmando o recebimento de um e-mail. Parece meio absurdo, mas por diversas vezes devemos dar um telefonema para confirmar o recebimento de e-mail.
E lá foi ela, ligou recebeu do interlocutor a resposta que desejava; no caso, o e-mail não havia sido recebido.
Ela poderia muito bem ter retornado para mim e perguntado "o que fazer". Seria o normal.
Mas, sem que eu pedisse, encaminhou novamente, leu o e-mail, pediu confirmação do recebimento e "intuiu" que era importante saber quando ela iria responder.
Bom, fiquei muito contente com a atuação dela, até porque, volto a dizer que é melhor ser repreendido por aquilo que fez, do que por aquilo que deixou de fazer.
Ela chegou em mim e deu a ficha completa. Liguei, ela não havia recebido, encaminhei novamente, liguei para confirmar e perguntei quando ela iria responder.
O mundo precisa de pessoas como essa colaboradora.

A história do Joãozinho.
Joãozinho foi até o chefe e perguntou para ele porque que o Luizinho está a menos tempo na empresa e ganha mais do que ele. O chefe, antes de responder, pediu ao Joãozinho que fosse até a banca de frutas saber o preço da laranja porque ele queria como sobremesa no almoço dos funcionários. Ao voltar, Joãozinho respondeu que o preço da laranja era de R$ 4,00 a dúzia.
O chefe então perguntou-lhe se havia uma quantidade para todos os funcionarios; se estavam doces; se ele dava desconto. O Joãozinho limitou-se a dizer que não perguntou.
Enquanto isso, passou o Luizinho e o chefe, fez-lhe a mesma pergunta. Ao voltar, Luizinho disse: Chefe, as laranjas estavam azedas; perguntei sobre o abacaxi e fiz um cálculo de seus funcionários e vi que estavam mais baratas. Ele entrega os abacaxis cortados, dá um desconto. E, como imaginei que era um bom negócio, deixei reservado!
O chefe virou para o Joãozinho e disse: do que estávamos falando mesmo?

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